sábado, 26 de maio de 2007

História da Brahmastra Védica

ARTEFATO HINDU
BrahmastraLiteralmente, 'Arma de Brahma o Criador'( é uma arma vibratória,mantrica). ‘Astra’ significa ‘arma’ em sânscrito. Brahmastra era uma arma baseada em energia usada em raras ocasiões por poderosos ícones guerreiros descritos nos antigos textos da Índia, como no Ramayana, Mahabharata e os Puranas.Brahmastra, BrahmAstra ou Brahma Astra era considerada a mais poderosa astra dos tempos antigos. Apenas poucos e habilidosos guerreiros na antiga Índia eram treinados em sua utilização. Ela seria usada apenas em último caso; como opção final em uma guerra. Essa astra nunca foi utilizada por ninguém sua potência máxima, pois sua energia poderia destruir o Universo.Além disso, de acordo com as lendas, apenas Arjuna é perito na utilização de BrahmaAstra.Durante a guerra de Mahabharat, Aswasthaama, filho de Dronaacharya, utilizou BrahmaAstra contra Arjuna, e Arjuna fez o mesmo. Para poupar o Universo do impacto dessas astras, Brahma (criador dessa Astra) parou ambos, ordenando-lhes que revertessem o ataque. Uma vez que Arjuna era perito na utilização de BrahmaAstra, ele foi capaz de recuperar a sua. Entretanto, Aswasthaama não sabia como convocar a sua de volta. Ordenado por Brahma, Arjuna lhe ensinou então a chamar de volta sua Astra. Após isso, Aswasthaama morreu. O Brahmastra era a mais poderosa arma conhecida, raramente sendo utilizada. Ela continha o poder do universo, sendo capaz de causar destruição em massa. Poderia ser comparada a uma arma nuclear contemporânea. Na verdade, provavelmente trata-se de um artefato nuclear. Aqui está uma passagem do Drona Purva, descrevendo seu uso:“Gurkha, voando em uma veloz e poderosa vimana (máquina voadora mística descrita na antiga literatura indiana) atirou um único projétil carregado com o poder do Universo. Uma coluna incandescente de chamas e fumaça, brilhante como dez mil sóis, se elevou com todo seu esplendor.Era uma arma desconhecida, um relâmpago de aço, um gigantesco mensageiro da morte, que reduziu à cinzas toda a raça dos Vrishnis e Andhakas.Os cadáveres estavam tão queimados que se tornaram irreconhecíveis. Cabelos e unhas caíram; a cerâmica se partiu sem causa aparente, e os pássaros se tornaram brancos....Após algumas horas, todo alimento estava infectado... para escapar das chamas, os soldados atiraram-se em riachos para se lavarem e a seus equipamentos.”“Densas flechas flamejantes, como uma grande chuva, caíram dos céus sobre a criação, envolvendo o inimigo... Um espesso cogumelo se elevou de imediato sobre as hostes Pandava. Todos os pontos afetados estavam envolvidos pela escuridão. Um vento cortante começou a ascender, derramando poeira e cascalho.Pássaros piavam insanamente... todos os elementos pareciam perturbados. A terra tremeu, açoitada pelo terrível e violento calor dessa arma. Elefantes entraram em combustão e corriam de um lado para o outro, enlouquecidos... sobre uma vasta área, outros animais foram ao chão e morreram. Por toda a região, as flechas de chamas choveram de forma contínua e feroz.”Diversos artigos sobre as antigas Astras indianas apareceram em revistas:“O Mahabharata – um antigo épico indiano compilado há 3000 anos atrás – faz referência a uma terrível arma. Infelizmente, em nossa atual era atômica, a descrição da explosão dessa arma não parecerá um exagero: “... uma flamejante ‘flecha’ (vinda dos céus) detentora do brilho de uma chama sem fumaça (a qual era) foi disparada...”. Era assim que tal arma era visualizada. As conseqüências de seu uso também evocam associações involuntárias: “... Ela tornou os corpos dos mortos impossíveis de se identificar. ... Os sobreviventes perderam suas unhas e cabelos, e a comida se tornou imprestável para o consumo. Por diversos anos subseqüentes, o Sol, as estrelas e o céu permaneceram envoltos e ocultos por nuvens e pelo mal tempo.” Tal arma era conhecida como a ‘Arma de Brahma’ ou a ‘Chama de Indra’...”(Alexander Gorbovsky, Enigmas da História Antiga, Sputnik Magazine, Moscou, Set.1986, p.137).É dito que quando uma Brahmastra é usada, ela assolará a região em torno da qual foi usada, e por 12 anos não haverá fauna ou flora no local. A menos que a arma seja utilizada apropriadamente, seguindo os procedimentos descritos nas escrituras. Indrajit, um poderoso rakshasa (demônio) e filho de Ravana, recebeu uma Brahmastra de Brahma em troca da libertação do deus Indra, o qual havia derrotado e aprisionado.No épico Ramayana, Rama a usa para destruir o rei dos rakshasa (demônios) Ravana, que era imortal. É considerada um dos mais poderosos (se não o mais) artefatos da mitologia hindu. Provavelmente sendo capaz até mesmo de exterminar definitivamente um deus.

2 comentários:

RarishBhati disse...

Gostaria, humildemente, de apontar algumas questões:
Segundo o Simrad Bhagavatam (capítulo 7; verso.28), considerado o fruto maduro de todo o conhecimento Védico, o episódio do uso da BrahmaAstra ocorreu após a guerra de Mahabarat e não durante, como dito no texto. Aswasthaama, filho de Dronaacharya, utilizou em desespero a BrahmaAstra contra Arjuna que o perseguia, porém Aswasthaama não sabia como controla-la. Assustado com o poder da poderosa arma, Arjuna pede ajuda à Krishna que o instrui dizendo que somente uma BrahmaAstra é capaz de deter outra. Krishna então orienta Arjuna a acionar sua BrahmaAstra, qual dessa forma colide com a arma descontrolada de seu inimigo. Após o impacto das duas armas, e também a pedido de Krishna, o hábil Arjuna retrai ambas antes da aniquilação do Universo, devido ao poder extremo do artefato. Sendo assim, Brahma não teve participação direta neste episódio. Também, Aswasthaama não foi morto neste ponto do épico. Logo após o epispodio das BrahmaAstras, Arjuna que perseguia o inimigo por falta muito grave cometida, captura Aswasthaama, amarrando-o como a um animal.
Por último, o épico Mahabarat foi compilado há mais de 3.000 e não hà 300 anos como escrito.

Brahmastra - a bomba verbal disse...

vALEU RARISH! OBRIGADO