“Deixe-me
emitir e controlar o dinheiro de uma nação e não me importarei com quem redige
as leis”. – Mayer Amschel [Bauer] Rothschild
“Todo
aquele que controla o volume de dinheiro de qualquer país é o senhor absoluto
de toda a indústria e o comércio e quando percebemos que a totalidade do sistema
é facilmente controlada, de uma forma ou de outra, por um punhado de gente
poderosa no topo, não precisaremos que nos expliquem como se originam os
períodos de inflação e depressão”. – declaração do pres. americano James Garfield, 1881
Poucas
semanas após proferir estas palavras (da segunda citação), dirigidas aos moneychangers, o
presidente Garfield foi assassinado. E não foi o único presidente norte-americano morto por eles, como veremos
adiante. Para podermos entender melhor quem são os moneychangers (ou argentários), é necessário
retornar no tempo até cerca de 200 A.C., quando pela primeira vez tem-se
registro da “usura”. Entre as várias definições do Aurélio para usura
encontramos juro
exorbitante, exagerado, lucro exagerado, mesquinharia. Dois
imperadores romanos foram assassinados por terem pretendido implantar leis de
reforma limitando a propriedade privada de terras ao máximo de 500 acres e
liberando a cunhagem de moedas, que era feita pelos especuladores. Em 48 A.C.,
Júlio César recuperou o poder de emitir moeda, tornando-o disponível para
qualquer um que possuísse ouro ou prata. Também acabou assassinado. Em seguida,
as pessoas comuns perderam suas casas e seus bens, da mesma forma como temos
assistido acontecer na crise americana das hipotecas.
Na
época de Jesus, há dois mil anos, o Sanhedrin (a Suprema Corte da antiga
Israel) controlava o povo através da cobrança de taxas representadas pelo
pagamento de meio shekel.
Vários historiadores estimam que os cofres dessa corte continham vários milhões
de dólares em dinheiro de hoje. O povo judeu, totalmente oprimido e controlado
peloSanhedrin, vivia escravizado pelos dogmas da religião imposta por
esses líderes. Como todos sabemos, Jesus foi o primeiro a ousar desafiar esse
poder e expor a conduta sacríleja de Israel e também acabou morto na cruz.
Nos
séculos seguintes, os moneychangers continuaram a expandir a arte
da usura em todos os segmentos da vida, criando expansões e contrações
financeiras, de geração em geração enfrentando monarcas e líderes políticos que
queriam erradicá-la. Sempre em vão. A cada bem-sucedida (e rara) tentativa de
eliminá-la, a usura voltava com mais força ainda, respaldada pela ganância e o
poder dos fortes e ricos contra os fracos e pobres. Na Idade Média, o Vaticano
proibiu a cobrança de juros sobre os empréstimos, com base nos ensinamentos e
na doutrina eclesiástica de Aristóteles e São Tomás de Aquino. Afirmou que “o
propósito do dinheiro é servir à sociedade e facilitar a troca de bens
necessária à condução da vida”. De nada adiantou, eis que a própria Igreja
conspirava com o Estado para acumular dinheiro e poder através dos séculos e
controlar os oprimidos com os “castigos” e as “bênçãos” do Todo Poderoso. Os
argentários usavam os juros para praticar a usura, que hoje é consagrada por
lei através da prática bancária. Já naquela época, vários religiosos e teólogos
condenavam a escravização econômica resultante da usura mas como podemos
observar a situação mudou muito pouco nos últimos 500 anos.
Na
medida em que a usura foi se instalando em todas as camadas sociais, os moneychangers foram ficando cada vez mais
ousados em suas manipulações financeiras e foi assim que surgiu o famigerado
conceito dofractional reserve lending, ou “empréstimo baseado em reserva
fracional” ou “empréstimo sem cobertura ou lastro”. Embora de enunciado
complexo, a prática é muito simples. Significa emprestar mais dinheiro do que
se tem em caixa e transformou-se na maior fraude de todos os tempos, principal
responsável pela vasta pobreza que assola o mundo até hoje e pela redução
sistemática do valor do dinheiro. A descrição dos economistas sobre os chamados
“ciclos econômicos”, nada mais é do que a identificação dos períodos de
expansão e retração determinados pelos bancos em todo o mundo, através do fractional reserve lending. Eles
simplesmente adotaram as regras do passado e continuaram a praticá-las até
hoje.
A
prática do “empréstimo sem lastro” continuou se expandindo antes mesmo do
surgimento dos bancos, alimentada pelos ourives e mercadores de ouro e prata,
que guardavam os metais nobres da população em custódia para não serem
roubados. Logo esses negociantes – na realidade meros agiotas – perceberam que
a maioria das pessoas morria e não voltava para buscar seus bens, legando-os à
herança familiar. Foi quando começaram a emprestar dinheiro a juros, geralmente
em quantias muito superiores ao ouro e prata que possuíam guardados em
custódia. O recibo da custódia foi provavelmente o primeiro embrião do dinheiro
de papel que temos hoje, pois com ele, a pessoa podia adquirir mercadorias e
bens no grande mercado. Com a contínua expansão desse negócio ilícito e
usurário, logo os moneychangers puderam abrir lojas específicas
para empréstimos, advindo daí a origem dos bancos modernos.
O
primeiro banco central de um país a praticar o fractional reserve lending, ou
FRL foi o Bank of
England (Banco da Inglaterra), constituído em
1694 e de natureza privada. Era controlado por acionistas fraudulentos e
mal-intencionados que utilizaram o mote “people’s bank” (banco do povo), para praticar toda
sorte de fraudes visando unicamente o lucro. As dívidas com o Banco da Inglaterra de centenas de
gerações posteriores, representadas ou pela própria monarquia inglesa ou pelo
governo, foram asseguradas através da criação de taxas impostas à população,
que viriam a se transformar no Imposto de Renda como hoje o conhecemos. O
modelo doBanco da Inglaterra rapidamente se
transformou no modelo para os bancos centrais de todos os países no mundo
atual. Os agiotas descobriram que é muito mais lucrativo emprestar para
monarcas e governos do que para cidadãos comuns. Através da dívida, tornavam-se
literalmente credores e soberanos de nações inteiras.
Em
suma: os argentários colocavam um banco privado a cargo de todas as
finanças e operações econômicas de um país, o que equivale a entregar a nação a
uma organização mafiosa que controla a economia com a finalidade de lucro e
assim mantém a população totalmente refém de suas políticas financeiras.
No
início do século XVIII, cerca de 50 anos depois que o Banco da Inglaterra já estava
operando, um alemão chamado Amshel Moses Bauer[1], ourives e agiota que
vivia em Frankfurt, na Alemanha, começou um negócio a que denominou de
Rothschild, pois a insígnia na porta da loja era uma águia romana sobre um
escudo vermelho. Rothschild significa “escudo vermelho” em
alemão. O negócio prosperou e em 1743 ele mudou seu próprio nome para Amshel
Moses Rothschild. Ele tinha cinco filhos e, ao atingirem a maioridade, ele
enviou cada um a uma capital comercial da Europa para emprestar dinheiro a
juros, principalmente às monarquias e reinos. O mais velho, Amshel, ficou em
Frankfurt; Solomon foi para Viena; Nathan para Londres, Jacob para Paris e Carl
para Nápoles. Assim foram plantadas as sementes que permitiram à mais poderosa
e rica família da história do mundo reinar nos séculos seguintes da evolução da
humanidade, com o único propósito de lucro e poder, seja qual fosse o custo.
Gerações seguidas dos Rothschild e seus correligionários exercem – e continuam
exercendo – poder sobre a sociedade mundial, utilizando-se da antiga prática da usura e do fractional reserve lending.
Já
donos de uma fortuna incalculável obtida com os empréstimos a todos os países
europeus os Rothschild se envolveram vigorosamente nos financiamentos ao
governo inglês para as colônias da América, acabando por indiretamente causar a
independência americana quando restringiram o crédito e aumentaram salgadamente
as taxas cobradas aos pilgrims. Mesmo
após a independência, logo implantaram o modelo de banco central no Novo Continente,
para expandir ainda mais os seus lucros. Durante a primeira metade do século
XIX nos Estados Unidos, pelo menos três vezes os opositores do sistema
agiotário lograram êxito em fechar o banco, entre
eles os presidentes James Madison e Andrew Jackson, mas ele sempre ressurgia.
Foi durante a Guerra Civil americana que os conspiradores lançaram o seu mais
bem-sucedido esforço nesse sentido. Judah Benjamin, principal assessor de
Jefferson Davis (na época presidente dos Estados Confederados da América), era
um agente dos Rothschild. A família plantou assessores no gabinete do presidente
Abraham Lincoln e tentou vender-lhe a idéia de negociar com a Casa de
Rothschild. Lincoln desconfiou de suas intenções e rejeitou a oferta,
tornando-se inimigo figadal da família e acabou assassinado a tiros num teatro.
Investigações sobre o crime revelaram que o assassino era membro de uma
sociedade secreta cujo nome jamais foi revelado pois vários altos funcionários
do governo americano eram membros. O fim da guerra
civil abortou temporariamente as chances dos Rothschild de por as mãos no
sistema monetário dos Estados Unidos, como já faziam com a Inglaterra e todos
os países da Europa. Mas apenas temporariamente.
Anos
depois, um jovem imigrante, Jacob H. Schiff, chegou a Nova Iorque. Nascido em
uma das casas dos Rothschild em Frankfurt, ele chegou à América com um objetivo
definido: comprar ações de um grande banco para gradualmente adquirir o
controle sobre o sistema financeiro americano.
Schiff comprou quotas de participação numa empresa chamada Kuhn & Loeb, uma
famosa casa privada de financiamentos. Entretanto, para cumprir sua missão, ele
precisaria obter a cooperação de “peixes grandes” do segmento bancário norte-americano.
Tarefa difícil para o humilde jovem alemão oriundo dos subúrbios de Frankfurt.
Mas Schiff tinha trunfos: ele era enviado dos Rothschild e ofereceu ações
européias de alto valor para distribuição no mercado americano. Foi
no período pós-guerra civil que a indústria americana efetivamente começou a
florescer para se transformar no colosso da atualidade. Com a decretação da paz
e a expansão para o Oeste, havia estradas-de-ferro para construir, ligando as
duas costas continentais do país, além da nascente prospecção petrolífera, das
siderúrgicas e das empresas têxteis, para citar apenas algumas. Tudo requeria
financiamento e não havia dinheiro suficiente no jovem país do Norte. A Casa de
Rothschild ponteava no cenário europeu e tinha recursos abundantes, resultado
da vigorosa especulação financeira empreendida em todos os centros comerciais
da Europa nos 150 anos anteriores, emprestando dinheiro a monarcas, governos e
parlamentares.
O jovem
Schiff rapidamente se tornou padrinho de homens como John D. Rockefeller,
Andrew Carnegie e Edward Harriman. Com o dinheiro dos Rothschild, ele financiou
a Standard
Oil Company (hoje a
poderosa ESSO, acrônimo das duas letras que formavam a abreviação da empresa em
inglês: S.O. – leia-se ESS-O), as ferrovias Union Pacific Railroad e Southern Pacific Railroad e o império do aço de Carnegie,
com sua Carnegie
Steel Company, que consagrou a cidade de
Pittsburgh, no estado americano da Pennsylvania como a capital
mundial do aço. Foi apenas uma questão de tempo para Jacob Schiff deter o
controle da comunidade bancária de Wall Street, em Nova Iorque, que já incluía
os Lehman
Brothers[2], Goldman-Sachs e outros grupos internacionais
até hoje atuantes no mercado financeiro, todos eles desde aquela época
controlados pelos Rothschild. É possível resumir a situação de forma bem
simples: Schiff era o “chefe” do mercado financeiro de Nova Iorque e controlava
o dinheiro dos Estados Unidos. Assim foi preparado o bote sobre o sistema
financeiro americano. Com
seus cinco filhos firmemente encastelados em todos os centros financeiros da
Europa, a família Rothschild logo ascendeu à posição de mais rica família do
planeta. Esta situação persiste até hoje, embora eles professem uma postura de
discrição, avessa à mídia e à divulgação. Nenhuma família ou grupo empresarial
possui tanto poder e controle financeiro em todos os países do mundo como os
Rothschild. E isto há 250 anos.
Sua
fabulosa fortuna foi conseguida através da prática do fractional reserve lending (“empréstimo sem lastro”), que
consistia em multiplicar o dinheiro a partir das vastas somas de dinheiro
depositadas pelas pessoas em suas casas de custódia (brokerage and escrow
houses) espalhadas pela Europa através do empréstimo de dinheiro de papel a
monarcas e governos. Uma de suas práticas mais determinadas era a de financiar
os dois lados de uma guerra, garantindo assim, no mínimo, a duplicação de seus
lucros com os juros cobrados, vencesse quem vencesse[3].
Os moneychangers não se aliavam a determinado
partido ou tendência política; para eles só existia a finalidade
do lucro. Em algum tempo, a família Rothschild
tomou conta de todos os bancos centrais do mundo – voltados unicamente para o
lucro e não para a administração da economia dos seus respectivos países – e
com a inteligente operação de sua inesgotável fortuna tornaram-se agentes
determinantes na criação dos Estados Unidos da América, que viria a se tornar o
pais mais rico e poderoso do mundo. Não se trata de mera coincidência, pois foi
a opressão inglesa sobre o Novo Mundo com a cobrança de taxas pelo Banco da Inglaterra que acabou por
desencadear a revolução que criou os EUA.
Benjamim
Franklin, inventor, cientista, político e diplomata do século XVIII, artífice
da aliança com a França que auxiliou a independência americana, afirmou o
seguinte ao Banco da Inglaterra, que tencionava
financiar a nova república americana através da estratégia da usura (fractional reserve lending):
“É muito simples. Aqui nas colônias nós emitimos nossa própria moeda, que se
chama Colonial
Script[4].
Emitimo-la na exata proporção das necessidades do comércio e da indústria, para
tornar os produtos mais móveis entre os produtores e os consumidores. Desta
forma, criando nosso próprio dinheiro de papel, controlamos o seu poder de
compra e não precisamos pagar juros a ninguém”.
O
controle do sistema monetário dos EUA está totalmente investido no Congresso Americano, eis
por que Jacob Schiff seduziu os parlamentares abypassar a Carta Magna estadunidense e
passar esse controle aosmoneychangers. Para que essa transição fosse
integralmente bem-sucedida e a população do país não pudesse fazer nada a
respeito, seria necessário que o congresso americano promulgasse uma peça de lei
específica. Como conseguir isso? Através de um presidente sem moral e sem
escrúpulos, que assinasse o projeto de lei.
Nos
quase 200 anos que se passaram entre a independência americana e a criação do Federal Reserve
Bank (Banco Central dos Estados Unidos),
popularmente conhecido como “Fed”, várias vezes a família Rothschild tentou
controlar a emissão de moeda nos EUA. Em cada tentativa, eles procuraram
estabelecer um banco central privado, operando
apenas com a finalidade de lucro e não para administrar ou proteger a economia
americana. Cada uma dessas tentativas até 1913 foi oposicionada por políticos
decentes e honestos, a maioria dos quais acabou assassinada por encomenda dos moneychangers.
O Fed começou a operar com cerca de
300 pessoas e outros bancos que adquiriram quotas de US$ 100.00 (a empresa é
fechada, não negocia ações em bolsa) e se tornaram proprietários do Federal Reserve
System. Criaram uma mastodôntica estrutura
financeira internacional com ativos incalculáveis, na casa dos trilhões de
dólares. O sistema FED arrecada bilhões de dólares em juros anualmente e
distribui os lucros aos seus acionistas. Some-se a isso o fato de que o
congresso americano concedeu ao FED o direito de
emitir moeda através do Tesouro Americano (Dept. of the Treasury)
sem cobrança de juros. O FED imprime dinheiro sem lastro, sem qualquer
cobertura, e empresta-o a todas as pessoas através da rede de bancos afiliados,
cobrando juros por isso. A instituição também compra dívidas governamentais com
dinheiro impresso sem lastro e cobra juros ao governo americano que acabam incidindo sobre as
contas do cidadão comum pagador de impostos.
O Federal Reserve
Bank (Banco Central Americano) é, na
realidade, a ponta-líder de um conglomerado de bancos internacionais e pessoas
físicas unicamente dedicados a perseguir o lucro, todos a seguir identificados,
o que constituiu a revelação de um dos maiores segredos dos últimos 100 anos:
Veio o Vigésimo Século e
os moneychangers,
sempre representados pelos Rothschilds e seus áulicos, já estavam firmemente
estabelecidos com seus bancos centrais e sua prática do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro) em
todas as grandes capitais européias. Era a hora de devotar atenção total aos
Estados Unidos da América, a nova nação emergente do mundo. Ainda não existia
um banco central americano, pois
as várias tentativas de estabelecê-lo ao longo do século XIX foram
infrutíferas. Finalmente, em 23.12.1913, durante um recesso de Natal do
congresso em que apenas três senadores retornaram à capital, Washington, para
votar, foi perpetrado um dos maiores atos de vilipêndio contra o povo americano de que se tem notícia. Sob a
presidência de Woodrow Wilson, um democrata que chegou ao cargo alardeando a
bandeira de nunca permitir a criação de um banco central, foi promulgado o Federal Reserve
Act (Ato da
ReservaFederal), que
instituiu um banco central privado, “disfarçado”,
não apenas para dominar a emissão de moeda mas também para cobrar juros sobre
essa emissão. Nada mais do que a milenar prática da usura. Uma
verdadeiraquadrilha estava
em ação naquela época, dedicada a alimentar o sucesso da prática do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro), que
incluía J.P. Morgan (John Pierpont Morgan)[5] e que serviria de fundamento
para a passagem tranqüila da legislação que criou o Federal Reserve
Bank, obanco central dos Estados Unidos.
Todos foram escolhidos a dedo pelos Rothschild e preparados para esse desfecho
em 1913. Já famoso e muito rico, J.P. Morgan, que circulava com desenvoltura em
todos os altos escalões do governo americano,
começou a procurar um futuro presidente que apoiasse as idéias dos moneychangers de criar um banco central privado, com a
finalidade primígena de lucro. Foi assim que conheceu Woodrow Wilson, então
reitor da universidade de Princeton, no estado de Nova Jérsei.
O Federal Reserve
System foi o
desdobramento direto dessa aproximação de Morgan com Woodrow Wilson, mesmo
diante das várias e infrutíferas tentativas de criar um banco central nos EUA ao longo do
século XIX e que resultaram em pelo menos dois presidentes assassinados por
oporem-se a essa idéia. O simples apoio de Wilson às idéias dos moneychangersconstituiu
um ato de alta traição. Um dos comentários públicos de Wilson sobre o assunto
teria sido o seguinte: “Todos os nossos problemas econômicos seria solucionados
se apontássemos um comitê de seis ou sete figuras públicas e homens
espirituosos como J.P. Morgan para cuidar dos assuntos de nosso país”. Essa
assertiva confirmou as circunstâncias da verdadeira usurpação que os moneychangers estavam prestes a praticar para
adquirir o controle fiscal e monetário dos Estados Unidos.
O
deputado republicano Charles A. Lindbergh, do estado de Minnesota, declarou:
“Aqueles que não simpatizam com o poder financeiro dessa turma serão banidos
dos negócios e a população será atemorizada com as mudanças nas leis bancárias
e monetárias”. Os inocentes cidadãosamericanos foram mais uma vez tragados
para a noção da criação de umbanco central e a conseqüente
escravização econômica. O senador Nelson Aldrich, de Rhode Island, se tornou o
líder da National
Monetary Commission, composta de moneychangers fiéis a J.P. Morgan. A
finalidade desta comissão era estudar e recomendar ao congresso americanomudanças
no sistema bancário do país para eliminar quaisquer problemas que surgissem da
oposição à intenção primordial de lucro financeiro. O senador Aldrich era o
porta-voz das mais abastadas famílias da América, estabelecidas na costa leste.
Sua filha casou-se com John D. Rockefeller Junior e deles nasceram cinco
filhos: John, Nelson (que se tornou vice-presidente em 1974), Lawrence,
Winthrop e David, depois dono e chairmando
Chase Manhattan Bank. Assim que a comissão foi instalada, o senador Aldrich
embarcou num tour de dois anos pela Europa, para
consultas com os bancos centrais do velho continente (Inglaterra, França e
Alemanha). Somente a viagem custou aos cofres públicos americanos cerca de US$ 300,000.00, uma
soma fabulosa para aqueles tempos.
Logo
após seu retorno em 1910, Aldrich reuniu-se com alguns dos mais ricos e
poderosos homens americanos em seu vagão ferroviário
privativo e todos partiram secretamente para uma ilha na costa do estado da
Geórgia,Jekyll Island. Junto com eles viajou um certo Paul Warburg, que
recebia um salário de US$ 500,000.00 anuais pago pela empresa Kuhn, Loeb &
Co. para conseguir a aprovação da lei de criação do banco central americano e era sócio de ninguém menos do
que o alemão Jacob Schiff, neto do homem que se associou à família Rothschild
em Frankfurt. Na época, Schiff estava envolvido na derrubada do czar russo, empreitada que custou
uns US$ 20 milhões e iniciou a revolução bolchevique que desaguaria na União
Soviética.
Essas
três famílias financeiras européias, os Rothschilds, os Schiffs e os Warburgs
estavam todas ligadas pelo matrimônio ao longo dos anos, assim como os
Rockefellers, Morgans e Aldrichs nos EUA. O segredo desta reunião insular na
Geórgia foi tão grande que os participantes foram instruídos a usar somente
seus primeiros nomes para evitar que serviçais e criados descobrissem suas
verdadeiras identidades.
Anos
depois, um dos participantes dessa secretíssima reunião, Frank Vanderlip,
presidente do National
City Bank of New York e
representante eprotegé da
família Rockefeller, confirmou a realização do evento. Citado numa reportagem
do jornal Saturday
Evening Post de
09.02.1935 ele disse: “Eu me portei secretamente e furtivamente como qualquer
conspirador. Nós sabíamos que se vazasse qualquer informação de que estávamos
impondo ao congresso americano uma nova legislação bancária
não teríamos a menor chance de sua aprovação”.
A idéia
principal da reunião em Jekyll
Island era
desdobrar a intenção principal de reintroduzir um banco central privado para controlar
o dinheiro dos Estados Unidos. Não para o povo americano, mas
para osmoneychangers da
Europa e de Nova Iorque. A atração do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro) era
simplesmente irresistível para os gananciosos argentários. Essa conspiração dos
banqueiros privadosamericanos para seqüestrar a economia
americana se tornava cada vez mais importante diante da competição dos pequenos
bancos estatais do país. Como o próprio senador Aldrich diria anos depois:
“Antes da promulgação do Federal Reserve
Act (em
1913) os banqueiros novaiorquinos dominavam apenas as reservas monetárias de
Nova Iorque. Agora controlamos as reservas do país inteiro.” John Rockefeller
disse a respeito: “A competição é um pecado, temos que demovê-lo”.
O
crescimento da economia americana prosperou e as grandes corporações do país
começaram a se expandir a partir de seus fabulosos lucros. Como os moneychangers não possuíam voz ativa sobre
essa expansão, que se processava em nível corporativo longe de seus tentáculos
pois a indústria estava se tornando independente deles, algo tinha que ser
feito para mudar a situação. O nome do banco centralamericano consagrado naquela reunião
secreta de Jekyll Island, na Geórgia, Federal Reserve
Bank, foi escolhido para dar a impressão de que a instituição era
pública, sem fins lucrativos e para administrar a economia americana em nome
dos cidadãos contribuintes. Ledo engano. O nome foi apenas uma cortina de
fumaça para esconder a intenção monopolista e opositora à concorrência da nova
instituição, que tinha a exclusividade de imprimir as cédulas do dinheiro americano,
criando dinheiro do nada, sem quaisquer lastro ou reservas e emprestando-o às
pessoas sob juros.
Mas
como é mesmo que o Fed cria dinheiro do nada?
Comecemos com osbonds, ou letras do tesouro. São promessas de pagamento
(ou IOUs, no acrônimo em inglês, originado de I owe you, “eu
devo a você”). As pessoas compram esses títulos para garantir uma taxa de juros
segura no resgate futuro. Ao final do prazo do papel, o governo repaga o valor
principal mais juros e o título é destruído. Atualmente existem cerca de US$ 5
trilhões desses papéis em poder do público. Agora, eis os quatro passos
adotados pelo banco central americano para criar dinheiro do nada:
O Federal Open
Market Committee (Comitê Federal do Mercado Aberto) aprova a
compra de letras do Tesouro Americano no mercado aberto. Esses
títulos são comprados pelo banco central americano, o Federal Reserve
Bank. O Fed paga pelos títulos com créditos
eletrônicos emitidos em favor do banco vendedor. Esses créditos não
têm origem, não possuem qualquer lastro. O Fed simplesmente os cria e os
bancos utilizam esses depósitos como reservas. Como segundo a prática do fractional reserve banking[6] ou FRB,
os bancos podem emprestar dez
vezes mais do que
o valor efetivo de suas reservas e sempre a juros, rapidamente eles conseguem
produzir dinheiro do nada quando os tomadores começam a pagar os seus
empréstimos. Que por sua vez surgiram do nada. O sistema FRB permite aos bancos não ter lastro em caixa equivalente
aos depósitos dos clientes, vale dizer, se todos os correntistas resolvessem
sacar o seu dinheiro o banco não teria como pagá-los, como
aconteceu no crash da bolsa de Wall Street em
1929, do qual os moneychangers foram os únicos beneficiários e
retomaram todas as propriedades e os bens do povo americano para revendê-los nos anos
seguintes com grande lucro.
Desta forma, se o Fed adquirir, digamos, US$ 1 milhão
em títulos, este valor se transformará automaticamente em US$ 10 milhões, do
nada, sem qualquer lastro ou cobertura. O Fed simplesmente aciona sua gráfica
e “imprime” os outros US$ 9 milhões e começa a emprestar o dinheiro a juros no
mercado, através da rede bancária comercial. Assim, o banco central americano cria 10% do total desse dinheiro novo e os demais bancos criam os 90%
restantes. Isto expande a quantidade de dinheiro em circulação e amplia o
crédito e o consumo, levando as pessoas a comprarem mais e gastarem mais,
inflando as estatísticas de crescimento nacional. Mas a verdadeira intenção
desta operação é mais sinistra. Pretende o controle absoluto sobre a economia.
Para reduzir a quantidade de moeda circulante e provocar uma recessão, o processo é
simplesmente revertido. O Fedvende
os títulos ao público e o dinheiro sai dos bancos dos adquirentes. Os
empréstimos têm que ser reduzidos em dez vezes o valor da venda porque, como
vimos, o Fed criou US$ 9 milhões do nada.
Mas a duvida persiste:
como estas operações deliberadas de inflação e deflação beneficiaram os grandes
banqueiros privados que se reuniram secretamente em Jekyll Island para planejar
a monopolização do sistema monetário americano e dominar a emissão de moeda?
Simples. Modificou radicalmente a reforma bancária realmente necessária para
criar um sistema de financiamento público livre de dívidas, como
os greenbacks[7]do pres. Abraham
Lincoln, representados por papel-moeda impresso e emitido pelo governo americano durante a Guerra Civil
americana (1861-1865), um conflito entre os estados do norte contra os do sul.
Lincoln, tal como seus antecessores Jackson[8] e
Madison[9], era
radicalmente contra o estabelecimento de um banco central, pois já conhecia a
estratégia dosmoneychangers. Ele favorecia a emissão da moeda nacional
diretamente pelo Tesouro, um departamento cuja função era exatamente essa, a de
atuar como administrador da corrência do país. Quando o Tesouro emite moeda,
cada dólar impresso vale exatamente isso: um dólar, pois nasce consagrado pela
confiança da população e pela certeza de que o dinheiro está sendo emitido sem
especulação, sem incidência de juros. O dinheiro emitido pelo Federal Reserve, por
outro lado, é exatamente o oposto. Traz embutidos juros e tem a intenção firme
de lucrar ao ser “emprestado” ao governo, pois é isso o que o banco central faz: empresta dinheiro
ao governo americano a juros. Em outras palavras, a
tão propalada missão de “guardião da moeda”, e “banco do povo”, conceitos consagrados
lá atrás através da criação do Banco da Inglaterra, nada mais é do
que lucrar a qualquer custo e ainda controlar a emissão de moeda de um país. A
estrutura do banco central favorece a centralização
da oferta de moeda nas mãos de algumas poucas pessoas, com pouquíssmo controle
político exercido pelo governo estabelecido.
Desde a proclamação da
independência americana que políticos sérios e comprometidos com o
desenvolvimento e o bem-estar da população da América se insurgiram contra os moneychangers. Em
carta dirigida ao secretário do Tesouro, Thomas Jefferson disse em 1802:
“Acredito que as instituições bancárias são mais perigosas para as nossas
liberdades do que exércitos armados. Se o povo americano autorizar bancos privados a
controlar a emissão de sua moeda, primeiro através da inflação e depois pela
deflação, os bancos e as grandes corporações que crescerão em volta deles
gradualmente controlarão a vida econômica das pessoas, deprivando-as de todo o
seu patrimônio até o dia em que seus filhos acordem sem-teto, no continente que
seus pais e avós conquistaram”.
Basta
examinarmos o sistema de indicação política do presidente do Fed,
(atualmente Paul Bernanke). O chefe do Fed é indicado pelo presidente da
república mas tem mandato de 14 anos, separado da autoridade eleita pelo povo,
muitas vezes perpetuando-se no cargo. Notórios presidentes dobanco como Paul Volcker e Alan
Greenspan constituem os verdadeiros “xerifes” da economia americana, e, por
conseguinte, exercem influência planetária.
A
criação do Federal Reserve
Bank em
1913, consolidou definitivamente o controle dos moneychangers sobre o sistema financeiro americano,
impedindo o retorno de uma política monetária de financiamento público livre de
dívidas como os greenbacks de Lincoln e permitindo aos
banqueiros criar 90% do dinheiro dos Estados Unidos baseado apenas no conceito
de fractional
reserves (reservas
fracionais, sem lastro que garantisse a totalidade dos recursos) e emprestá-lo
a juros. Menos de duas décadas após sua criação, a grande contração de crédito
realizada pelo Fedno
início dos anos 30 do século XX causaria a Grande Depressão de 1929. A
independência do Banco Central americano só aumentou desde então,
através da promulgação de inúmeras novas leis. A estratégia para enganar o
público e fazê-lo pensar que o Fed era controlado pelo governo foi
a criação de uma junta governante (board of governors) apontada pelo
presidente do país e aprovada pelo senado. Os banqueiros tinham apenas que
garantir que seus correligionários fossem os escolhidos para a junta, o que não
era difícil, já que os banqueiros tinham dinheiro e dinheiro compra influência
política em qualquer lugar do mundo.
Logo após a reunião secreta de Jekyll Island, teve lugar uma verdadeirablitz de relações públicas. Os grandes banqueiros de Nova Iorque criaram um fundo educacional de US$ 5 milhões para financiar professores em universidades americanas importantes, em troca de apoio ao novo bancocentral. O primeiro a ser cooptado foi justamente Woodrow Wilson, de Princeton, que viria a ser tornar presidente dos EUA. Uma das primeiras ações legislativas dos moneychangers com o novo Fed foi uma lei conhecida como Aldrich Bill (”lei Aldrich”) que logo foi apelidada pelo público como Banker’s Bill, pois beneficiava apenas as grandes instituições financeiras. O congressista Lindbergh, pai do famoso aviador Charles Lindbergh que pela primeira vez cruzou o Atlântico sem escalas em 1927 voando num monomotor, disse: “O plano de Aldrich é o plano de Wall Street. Significa novo pânico financeiro, se necessário, para intimidar a população. O político Aldrich, pago pelo governo americano para representar o povo no congresso, em vez disso, está propondo um plano para o grande capital”.
A lei
não foi aprovada. Os moneychangers então, através dos banqueiros
novaiorquinos, financiaram Woodrow Wilson como o candidato democrata à
presidência dos EUA. Coube ao filantropo e financista Bernard Baruch a tarefa
de “doutrinar” Wilson nesse sentido, em 1912. Tudo estava pronto para o ataque
final dos moneychangers europeus ao sistema financeiro
do Novo Mundo. Essa luta já vinha desde os tempos da presidência de Andrew
Jackson, ferrenho opositor da idéia de um banco central privado. Mas a
capacidade de manobra do dinheiro logo se revelaria determinante, quando
William Jennings Bryan, assessor de Jackson e vigoroso obstáculo entre os moneychangers e seu objetivo, sem saber da
doutrinação empreendida por Baruch, apoiou a candidatura democrata de Wilson.
Logo seriam traídos. Durante a campanha presidencial, os democratas tiveram o
cuidado de “fingir” que oposicionavam a lei Aldrich. Vinte anos depois, o
congressista Louis McFadden, democrata da Pennsylvania, diria: “A lei Aldrich
foi abandonada no nascedouro quando Woodrow Wilson foi nomeado candidato à
presidência americana. Os líderes democratas prometeram à população que se
fossem guindados ao poder não
estabeleceriam um banco central
para controlar as finanças da nação. Treze
meses depois esta promessa foi quebrada e a nova administração do presidente
eleito Wilson, sob a égide das sinistras figuras de Wall Street, estabeleceu a
monárquica instituição do “banco do rei”, nos mesmos moldes do Banco da Inglaterra, para controlar
integralmente o sistema monetário dos Estados Unidos da América.
Após a
eleição de Wilson, os magnatas J.P. Morgan, Warburg e Baruch apresentaram um
novo projeto de lei, que Warburg denominou de FederalReserve
System. O partido democrata ovacionou o projeto,
apontando-o como radicalmente diferente da lei Aldrich. Na realidade, a lei era
praticamente idêntica em quase todos os seus aspectos. E foi assim que, no dia
22 de dezembro de 1913, às 11h da manhã, com um quorum ínfimo de apenas três senadores
e apoiada pelo próprio presidente Woodrow Wilson, o Federal Reserve
Act foi
aprovado sem dissidências. Naquele mesmo dia, o congressista Lindbergh
alertara: “Essa lei estabelece um mastodôntico feudo monetário (money trust)
na Terra. Quando o presidente assiná-la, um governo invisível representado pelo
poder monetário será legalizado em nosso país. As pessoas podem não perceber
imediatamente, mas a verdade virá à tona no futuro. O pior crime legislativo da
História está sendo perpetrado por essa lei dos banqueiros”.
Esse
verdadeiro ato de ganância e traição ao povo americano foi o resultado de uma longa
batalha entre os moneychangers da Europa e os políticos americanos honestos. O sistema de fractional reserve lending(empréstimo
sem lastro) seria para sempre o desejo dos mercadores, agiotas e usurários e
efetivamente nunca mudou desde o início do Renascimento quando começou a ser
praticado. Outro ingrediente fundamental dessa equação era a taxação do povo e
que foi consagrada na nova lei. A constituição americana, tal como foi
redigida, não apenas precluía o governo de editar quaisquer leis (essa
prerrogativa cabia somente ao congresso) como também vetava a imposição de
quaisquer taxas sobre a população. Apenas os estados podiam criar taxas e
emolumentos, como fora o desejo dos founding fathers. A
curiosa coincidência é que apenas semanas antes da promulgação do FederalReserve
Act, o congresso havia aprovado uma lei criando o imposto de renda.
Até hoje historiadores e estudiosos têm dúvidas se esta lei foi adequadamente
ratificada antes de entrar em vigor.
O
modelo de banco central criado pelos moneychangers nos Estados Unidos, com
fundamento no pioneiro Bank of
England, ganharia o mundo no século XX e hoje
todos os países do planeta possuem um banco central igual ou similar,
baseado num sistema de impostos como garantia do dinheiro que emprestam, a
juros, aos governos de seus próprios países, literalmente mantendo esses
governos e a população reféns de suas gananciosas políticas monetárias,
expandindo e contraindo o crédito como melhor lhes apraz. O líder inconteste
dessa atividade é o Fed americano, que
“dita as regras” para seus congêneres em redor do mundo, mas o mecanismo é
exatamente esse.
Como o Fed é um banco privado, sua intenção
primordial é criar grandes dívidas junto ao governo e aplicar juros sobre elas
e, como garantia de pagamento, precisa de um sistema de impostos à prova de
erros. Desde os primórdios das atividades da família Rothschild na Europa que osmoneychangers sabiam que a única garantia
real de recuperar os seus empréstimos a reis, monarcas e governos era o direito
do devedor de taxar a população.
Em 1895 a Suprema Corte americana considerou inconstitucional uma forma similar de taxação do público. Mais uma vez o senador Aldrich veio em socorro dos moneychangers e empreendeu vigoroso lobby no congresso para provar que a nova taxação era necessária. E sucedeu. Seus colegas congressistas acederam, sem se dar conta de que haviam votado o “elo perdido” do tabuleiro de xadrez dos moneychangers em sua jornada para dominar os Estados Unidos da América no século seguinte, bem como o resto do mundo com seu conceito de “bancos centrais privados”.
Em
outubro de 1913 o senador Aldrich apresentou novo projeto de lei fiscal no
congresso, dando ao governo federal o direito de cobrar impostos, o
que era apenas permitido aos estados da união. Para os moneychangers era essencial que o governo federal pudesse taxar a população, sob
pena de não conseguirem dar seguimento à estratégia de criação de dívidas
crescentes com aplicação de juros. Essa estratégia foi repetida em todos os
países do mundo durante o século XX até que todos se tornassem devedores de
seus bancos centrais e garantissem os empréstimos através da cobrança de
impostos ao público.
Revendo a história do Vigésimo Século e a dos Estados Unidos em particular, podemos observar claramente como a sombra gananciosa e sinistra dos poderosos moneychangers manipula a agenda planetária até hoje. A prática de financiar os dois lados de um conflito, por exemplo, tornou-se uma de suas atividades regulares, opondo o capitalismo ao comunismo e este ao socialismo, religiões contra religiões e raças contra raças. Durante todo o século passado, os moneychangers, que não têm país, bandeira, hino ou deus, tiveram o controle em suas mãos.
Eles
financiavam um dos lados até que estivesse suficientemente forte e pronto para
uma guerra, depois financiavam o lado oposto e deixavam ambos se destruírem até
ficarem sem recursos. A solução para ambos os oponentes saírem do fundo do poço
em que se haviam atirado era criar mais e mais impostos para satisfazer a
ganância e a usura dos argentários[10].
Não é
difícil pintar o quadro real desta fraude. O risco que osmoneychangers corriam
era mínimo, pois os empréstimos que faziam eram apenas constituídos de cédulas
de papel criadas do nada, através do sistema do fractional reserve lending (empréstimo sem lastro). A
prática se tornou até mais fácil com o advento dos computadores, que
simplesmente adicionaram mais zeros às operações. Os cidadãos dos países
devedores eram a garantia dos empréstimos enquanto continuavam a pagar seus
impostos e estavam submetidos às diretrizes de seus governos estabelecidos. Foi
assim que os moneychangers europeus ganharam controle
sobre as inocentes massas da civilização do planeta e continuam a detê-lo na
atualidade.
Para
termos uma idéia da ativa participação dos moneychangers na Primeira Grande Guerra
(1914-1918) é preciso entender que o conflito era essencialmente entre a Rússia
e a Alemanha. A França e a Inglaterra foram partícipes involuntários.
Entretanto, ambos os países tinham membros da família Rothschild no controle de
seus bancos centrais, mantendo-os reféns econômicos juntamente com suas
colônias ultramarinas. Osmoneychangers insuflaram a guerra sob o
pretexto da defesa nacional, financiando todos os lados envolvidos até a
exaustão física e material. Depois de quatro anos de derramamento de sangue, os
argentários reuniram-se com todos os envolvidos e desenvolveram um sistema de
taxação para pagar as dívidas de guerra, que acabaria por desencadear o
surgimento do nazismo e a eclosão da II Guerra Mundial, que funcionou da mesma
forma.
A
grande restrição creditícia imposta pelo Fed no
início dos anos 30 causou a quebra da bolsa novaiorquina de 1929, com impacto
em todo o mundo. O presidente Roosevelt acabou por falir a economia americana
ao ceder a todos os mandamentos dos moneychangers,
inclusive confiscando todo o ouro em poder do público e aplicando severas
sanções a quem não o entregasse. Foi assim que surgiu Fort Knox, um dos grandes
embustesamericanos,
famoso na literatura e no cinema por guardar uma imensa fortuna em barras de
ouro, mas, que, na realidade, nunca foi auditado desde sua criação há mais de
seis décadas e suspeita-se que tenha pouco ou nenhum ouro guardado atualmente,
que teria sido enviado aos bancos europeus como garantia de empréstimos feitos
pelos argentários ao governo dos EUA.
Dez
anos depois do crash, em
1939, todos os players de um lado e de outro do
Atlântico estavam tão depauperados que uma nova guerra tornou-se iminente. Os moneychangers,
principalmente através do Fed americano,
financiaram todos os lados e aguardaram a eclosão do conflito. Até os nazistas
receberam dinheiro deles. O projeto Manhattan, que deu aos Estados Unidos a
bomba atômica, foi o coup de
gras dos
especuladores, viabilizando a emergência dos americanos como primeira potência mundial
mas também criou as condições essenciais para a Guerra Fria entre osamericanos e a União Soviética, mais um
projeto de alta lucratividade para os moneychangers nas décadas seguintes com a
corrida armamentista bipolar.
A
Guerra da Coréia (1950-1953) e do Vietnam (1959-1975) são exemplos das práticas
do fractional
reserve lending praticada
pelos bancos centrais para prover os governos de recursos para custear os
conflitos, então já sob controle global dos moneychangers. O
assassinato do presidente Kennedy em Dallas, Texas, em 1963, é uma repetição
das circunstâncias envolvendo a era de Jesus há 2.000 anos. No dia 30.06.1963,
Kennedy promulgou a Ordem Executiva número 11.110, retirando do Fed o poder de emprestar dinheiro a
juros ao governo federal norte-americano. Com
uma canetada, o pres. Kennedy criou as condições para encerrar as atividades do BancoCentral americano. Essa
ordem restaurou ao Depto. do Tesouro o poder de emitir dinheiro sem passar pelo Fed e, portanto, sem cobrança de
juros. O dólar deixou de ser nomeado Federal Reserve
Note e
passou a ser emitido como United
States Note e não
seria mais emprestado ao governo, seria impresso por ele, sem juros. Essa lei
foi sua sentença de morte. Cinco meses depois, em 22.11.63, Kennedy foi
assassinado em Dallas por Lee Oswald, que por sua vez foi morto a tiros por
Jack Ruby no dia em que daria seu primeiro depoimento público sobre o caso.
Jesus também confrontou os moneychangers e o tribunal Sanhedrin do
templo judeu, revelando sua ganância monetária e acabou morto. Diante da
possibilidade de perder o controle das massas e o direito de cobrar taxas e
impostos, osmoneychangers agem rápida e violentamente.
Alguém
ainda tem dúvida sobre a origem da atual crise econômica que assola o planeta,
iniciada com a retomada dos imóveis da categoria sub-prime e depois com o desmantelamento
da “bolha” de investimentos de Wall Street, cujos efeitos irão impactar
severamente todos os países do mundo, lamentavelmente os mais pobres com mais
crueldade? Fica fácil compreender o papel dos bancos centrais mundiais,
liderados pelo Fed em todas essas crises. Quem é
mesmo que está emprestando cerca de US$ 850 bilhões ao mercado nos EUA,
injetando dinheiro nas empresas e nos bancos? Ele mesmo, o Fed. Desta
forma, expandindo e contraindo o dinheiro em circulação no mercado, os bancos
maiores retomam ativos e o patrimônio das pessoas por uma bagatela e os
revendem a preços usurários. Milhões de pessoas e negócios vão à falência,
perdem suas casas e até a roupa do corpo, enquanto os moneychangers continuam sua opulenta
trajetória de acumulação de dinheiro e poder.
Desconhecidas
pela grande maioria das pessoas no planeta, essas informações estão a clamar
uma decisão séria e definitiva da população diante desse cruel sistema de
ganância e poder exercido por um pequeno grupo há mais de 300 anos, em
contrapartida aos ensinamentos de amor ao próximo, irmandade e temor a Deus
professados pela religião. Será que somos suficientemente civilizados para
tomar esta decisão de forma adequada, quer individual ou coletivamente, para as
futuras gerações? Ou também nós, diante do dinheiro e de todas as oportunidades
e do poder que ele oferece, seremos tomados pela ganância e pela usura?
Uma
coisa é certa. A civilização contemporânea, tal como está estabelecida, não
subsistirá por muito mais tempo. Os problemas gerados pela cultura do dinheiro,
do lucro, da ganância e do individualismo já estão destruindo a natureza do
planeta de forma irreversível para os nossos descendentes. Aí reside o cerne da
delicada decisão que nossa civilização terá que adotar, mais cedo ou mais
tarde.
Se não
enfrentarmos vigorosamente o embate milenar entre fortes x fracos e ricos x
pobres, buscando ascender a uma consciência coletiva mais humana e amorosa e
suprimindo os valores argentários, estaremos certamente acelerando nosso
caminho para o fim.
É
preciso que alcancemos sabedoria através de um renascimento espiritual, se
quisermos deitar o pavimento para a sobrevivência das gerações futuras.
2 comentários:
\o/ Revolução!!!
Temos que lutar e não é de hoje, ótimo texto!
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