A palavra “bom”,
aplicada nessa frase por Jung, é a resultante de um esforço inaudito e
artificial feito por um ser humano para se encaixar as normas e padrões de
comportamento definidos como “bons” pelo exercício do senso comum vigente em
grupos diversos, especialmente os religiosos. Eles criam uma cultura própria
aonde o pobre Homo sapiens precisa ser assim ou assado para ser “bom” e
reconhecido pelo grupo. Jung, médico e psicoterapeuta, esculpiu na frase genial
uma grande parte das dificuldades observadas nos seus pacientes: o não ser
inteiro, pleno em detrimento da bondade de plástico.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
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