O povo brasileiro precisa assumir a responsabilidade pelo caos, como assume pelas festas. Rey Biannchi Rey Biannchi Jr
Responsabilizar políticos corruptos? Sim. Todos devem ser presos e expulsos, de preferência do universo.
Mas é muito fácil ser o país das festas e bater no peito, e não ser o país da EDUCAÇÃO.
Já provamos que fazemos festas quase perfeitas. Provamos que temos talento e capacidade invejável. Carnaval, micareta, Boi Bumbá, fazemos tudo muito bem!
Precisamos fazer bem Hospitais, Escolas. Precisamos acima de tudo, fazer bons cidadãos. Conscientes, cultos, informados, aprofundados na condição política e social do Brasil. E isso depende da Educação e Cultura de qualidade. Enquanto nossos professores forem mal preparados e mal remunerados, nossos médicos idem, todos os setores serão contaminados.
Não há como separar nossa suprema capacidade de produzir arte e festas da nossa suprema incapacidade e ignorância política.
Justamente por sermos criativos, otimistas, celebrantes, devemos ser responsáveis tanto pelas festas como pela falência do Estado.
Esta dissociação proposital que a mídia promove, é para justamente perpetuar as coisas como estão. Preservar o status quo.
O Brasileiro é imaturo, infantil. Só promove e maximiza suas vitórias.
Quando levou de 7 x 1 da seleção alemã, ficou rancoroso.
Mas se esqueceram até do pseudo nacionalismo de chuteiras, que foi abandonado numa derrota. Esqueceram que somos penta campeões e focaram só nessa derrota.
Colocamos tapumes e biombos para tapar a triste realidade e falência, e colocamos luz nas nossas qualidades.
Parece que sofremos de bipolaridade e esquizofrenia seletiva, escolhendo só as coisas boas e colocando a responsabilidade do caos político financeiro nos políticos, como se não fossemos nós que os elegemos. Enquanto não aceitarmos nossa pequenez intelectual, nossa diminuta cidadania, o caos permanecerá. E como sempre, depois da olimpíada, tudo será como antes, e as desgraças voltarão as primeiras páginas, infelizmente.
Enquanto não considerarmos a Educação como prioridade máxima, seremos apenas, "o país do futebol" e carnaval.
A transformação do Brasil num país de primeiro mundo, será fruto de um processo. Não será em apenas um dia ou um mês. Ou achar que por termos feito uma abertura maravilhosa, que tudo está bem, ou que apenas esse talento transformará o Brasil. Não será assim.
O País dos feriados precisa acordar e assumir responsabilidades.
Precisa parar de se anestesiar com o brilho do seu talento específico e investir pesadamente em Educação. Dissociação cognitiva. Viciados em criar uma falsa realidade para não assumirmos responsabilidades pelo todo.
O "espetáculo" olímpico que produzimos, precisa se materializar em todas as áreas. Urgentemente. Aceitar as derrotas é a primeira coisa a ser feita para vencermos.
Reconheçamos nosso talento e que assumamos nossa responsabilidade para transformar o Brasil.
A LUZ DE DEUS NUNCA FALHA!
Rey Biannchi
Mas é muito fácil ser o país das festas e bater no peito, e não ser o país da EDUCAÇÃO.
Já provamos que fazemos festas quase perfeitas. Provamos que temos talento e capacidade invejável. Carnaval, micareta, Boi Bumbá, fazemos tudo muito bem!
Precisamos fazer bem Hospitais, Escolas. Precisamos acima de tudo, fazer bons cidadãos. Conscientes, cultos, informados, aprofundados na condição política e social do Brasil. E isso depende da Educação e Cultura de qualidade. Enquanto nossos professores forem mal preparados e mal remunerados, nossos médicos idem, todos os setores serão contaminados.
Não há como separar nossa suprema capacidade de produzir arte e festas da nossa suprema incapacidade e ignorância política.
Justamente por sermos criativos, otimistas, celebrantes, devemos ser responsáveis tanto pelas festas como pela falência do Estado.
Esta dissociação proposital que a mídia promove, é para justamente perpetuar as coisas como estão. Preservar o status quo.
O Brasileiro é imaturo, infantil. Só promove e maximiza suas vitórias.
Quando levou de 7 x 1 da seleção alemã, ficou rancoroso.
Mas se esqueceram até do pseudo nacionalismo de chuteiras, que foi abandonado numa derrota. Esqueceram que somos penta campeões e focaram só nessa derrota.
Colocamos tapumes e biombos para tapar a triste realidade e falência, e colocamos luz nas nossas qualidades.
Parece que sofremos de bipolaridade e esquizofrenia seletiva, escolhendo só as coisas boas e colocando a responsabilidade do caos político financeiro nos políticos, como se não fossemos nós que os elegemos. Enquanto não aceitarmos nossa pequenez intelectual, nossa diminuta cidadania, o caos permanecerá. E como sempre, depois da olimpíada, tudo será como antes, e as desgraças voltarão as primeiras páginas, infelizmente.
Enquanto não considerarmos a Educação como prioridade máxima, seremos apenas, "o país do futebol" e carnaval.
A transformação do Brasil num país de primeiro mundo, será fruto de um processo. Não será em apenas um dia ou um mês. Ou achar que por termos feito uma abertura maravilhosa, que tudo está bem, ou que apenas esse talento transformará o Brasil. Não será assim.
O País dos feriados precisa acordar e assumir responsabilidades.
Precisa parar de se anestesiar com o brilho do seu talento específico e investir pesadamente em Educação. Dissociação cognitiva. Viciados em criar uma falsa realidade para não assumirmos responsabilidades pelo todo.
O "espetáculo" olímpico que produzimos, precisa se materializar em todas as áreas. Urgentemente. Aceitar as derrotas é a primeira coisa a ser feita para vencermos.
Reconheçamos nosso talento e que assumamos nossa responsabilidade para transformar o Brasil.
A LUZ DE DEUS NUNCA FALHA!
Rey Biannchi
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